A história do eu
Eu vejo, faço, descubro, sinto. Eu tento, desisto, recomeço, digo. Eu { }. Eu infinitas vezes. Eu agora, daqui a pouco, futuramente. Eu deslumbro, imagino, ouço, vivo. Eu relembro, guardo, disperso, acordo. Vejo o sorriso da minha mãe quando a maré da vida está em seu favor. Faço promessas que acabo por não cumprir. Descubro pequenas coisas que geram o meu conhecimento. Sinto o impacto das ondas {do mar} com o meu corpo. Tento ser sempre uma versão melhor de mim mesma. Desisto da negatividade que me arrasta como o vento o faz à areia. Recomeço a leitura do meu livro favorito, prazer momentâneo. Digo que vai ficar tudo bem, que é a vida, que tudo passa. { }. Infinitas vezes. Agora, daqui a pouco, futuramente. Deslumbro o brilho nos olhos de um estranho quando o sol de fim de tarde incide neles. Imagino o universo, as galáxias fora do meu alcance. Ouço o chilrear dos passarinhos, que sai das árvores, quando me debruço na varanda. Vivo o instante. Relembro o que é ser criança. Guardo a memória do meu avô num cofre de ouro protegido do agora e do além. Disperso as minhas ideias com o intuito de as cultivar como as sementes se dispersam com o vento e se cultivam. Acordo, olho para a janela e começa o meu dia.